FELIZMENTE HÁ LUAR
Baseada na tentativa frustrada de
revolta liberal em 1817, supostamente encabeçada por Gomes Freire de Andrade,
Felizmente Há Luar! recria em dois atos a sequência de acontecimentos
históricos que em Outubro desse ano levou à prisão e ao enforcamento de Gomes Freire
pelo regime de Beresford, com o apoio da Igreja, sublinhando um apelo épico (e
ético) politicamente empenhado e legível à luz do que era Portugal nos anos 60.
Chamando a atenção para a injustiça
da repressão e das perseguições políticas, a peça – designada por
"apoteose trágica" pelo Autor – esteve proibida até 1974 e foi pela
primeira vez levada à cena apenas em 1978, no Teatro Nacional, numa encenação
do próprio Sttau Monteiro.
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