quarta-feira, 28 de março de 2012

Feira do livro

Entre os dias 20 e 23 de março decorreu na nossa biblioteca escolar uma feira do livro. Tivemos em exposição centenas de livros, que foram vistos, manuseados, desejados e comprados pelos nossos alunos, funcionários e professores.
O livro ainda entusiasma,  encanta e faz sonhar.
Obrigado por terem vindo!


Leitura e dramatização na Creche

No dia passado dia vinte e um, mais de 20 alunos das turmas do 7º e 8º anos deslocaram-se novamente às instalações da Creche e Jardim de Infância de Grândola onde, simultaneamente em três salas, proporcionaram aos mais pequenos a leitura de um conto com dramatização duma história alusiva ao coelho da Páscoa e  que deliciou os atentos pequenos espetadores.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Os nossos livros

No dia 21 de março realizou-se na nossa biblioteca, paralelamente à feira do livro, a atividade "Os nossos livros" que foi um momento em que os alunos participantes tiveram a oportunidade de apresentarem os seus livros favoritos ou alguns dos livros patentes na feira, assim como fazerem a dramatização de textos. A todos os que estiveram presentes o nosso obrigado.


segunda-feira, 19 de março de 2012

Chá com Letras


No passado dia 14 de Março pelas 20h30 teve lugar o “Chá com Letras” com a realização de uma sessão subordinada à leitura informal sobre “Solidariedade e Cooperação” e que voltou a contar com mais de duas dezenas de participantes. Leram-se excertos de notícias que foram alvo de reflexão e debate, por vezes aceso, por parte dos presentes. Foi um serão agradável, mas o tempo foi curto para os assuntos que muitos trouxeram para se abordar. No final não faltou o habitual chá com biscoitos que tornaram o ambiente mais aconchegador. Para o próximo período teremos uma nova sessão com tema a anunciar.


sexta-feira, 16 de março de 2012

Conheces o autor do mês...


Florbela Espanca
Florbela de Alma da Conceição nasceu a 8 de dezembro de 1894, em Vila Viçosa. A sua mãe chamava-se Antónia da Conceição Lobo e morreu algum tempo depois. Foi batizada como filha de pai incógnito. Teve uma infância sem falta de carinhos e a sua subsistência não foi ensombrada por insuficiências, que atingiam muitas das crianças que nasciam em circunstâncias semelhantes.
Mais tarde, descobriu quem era o seu pai e este não a deixou desamparada. Foi dele, João Maria, que recebeu o apelido de Espanca.
Ingressou no liceu de Évora. Num tempo em que poucas raparigas frequentavam estudos, e bonita como era, apesar de umas tantas vezes afirmar o contrário, punha à roda a cabeça dos colegas.
Florbela escreveu os seus primeiros poemas ainda na primária, naturalmente infantis, mas avançados em relação à idade. De algum modo, prenunciavam o que viria depois.
Esta precocidade contrastava com algum desajustamento futuro, quando a sua escrita divergia dos conceitos de poesia dos grupos do "Orfeu", "Presença" e outras tendências do designado "Modernismo", e que emergiam como as grandes referências literárias da época, das quais Florbela pareceria afastada.
Inicialmente não viveu com dificuldades económicas. Explicadora, trabalhou ensinando francês, inglês e outras matérias. Mais tarde, com vinte dois anos, estudou Direito na Universidade de Lisboa.
Publicou vários poemas em jornais e revistas não propriamente dedicados à poesia, como Noticias de Évora e O Século ou de circulação local.
Editou os seus primeiros livros, Livro de Mágoas em 1919, e em 1923 Livro de Soror Saudade, onde incluiu grande parte da produção anterior.
O Alentejo, locais ligados às suas origens e a Pátria foram referências em muitos dos seus poemas. Mas a sua escrita situou-se sobretudo no campo da paixão humana.
Casou-se três vezes. Do primeiro marido, Alberto Moutinho, usou o apelido em alguns escritos, nomeadamente correspondência. Do terceiro marido, Mário Lage, juntou o apelido à sua assinatura usual, nas traduções que efetuou. Do segundo, António Guimarães, não parece ter havido reminiscências explícitas nos escritos de Florbela.
No último ano de vida elaborou um "Diário", onde deixou anotações até escassos dias antes do trágico fim.
A morte, anunciada ao longo da sua escrita, ocorreu quando pôs fim à vida a 8 de dezembro de 1930, dia em que fez 36 anos, em Matosinhos, onde vivia. Aí foi enterrada, sendo mais tarde transladada para a sua terra natal.

Este mês sugerimos ver o filme...

Ollie Trinke é um calmo e bem sucedido publicitário de Manhattan, que parece ter tudo o que deseja, até que a sua vida é tragicamente alterada com a morte da sua mulher, deixando-o no papel de pai viúvo, desempregado e a viver com o pai nos subúrbios de Nova Jersey, onde crescera. Quando julga que a sua vida atingiu o fundo, ao ir pela milionésima vez com a filha alugar o seu filme favorito, Ollie encontra Maya, uma mulher que o faz mudar de perspetiva e descobrir que neste novo modo de vida pode estar tudo aquilo que se ambiciona. Ollie começa assim a entender que por vezes temos de esquecer o passado, aceitarmos o que somos e aprendermos a ser felizes...

segunda-feira, 12 de março de 2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

Florbela Espanca

No passado dia 8 do corrente mès foi lançado Florbela, um filme sobre a vida de Florbela Espanca, realizado por Vicente Alves do Ó, cujo trailer se pode ver no vídeo seguinte

 

Concurso "Frase Chocolástica"

Publicam-se em baixo algumas das frases que alunos dos vários anos de escolaridade escreveram sobre o chocolate e a leitura. A todos os que participaram o nosso obrigado.


O chocolate causa alegria e a leitura sabedoria, junta as duas e a tua vida é magnífica.
Marta Pereira, 7º B

O chocolate e a leitura são tal e qual, pois quanto mais o comemos e lemos, mais vontade temos de continuar.
Alice Sanches, 7º B

O chocolate é tão doce como as letras que lemos.
António Salgado, 7º B

Comer chocolate é tão delicioso como ler uma história ardente.
Bruna Correia, 8º B

Chocolates e livros, quando começo nunca mais paro.
Patrícia Pereira, 11º A

A leitura é como o chocolate, quando se começa já não se consegue parar.
Rita Melo, 11º C

Um chocolate é como um romance literário… Perdemo-nos de amores por ele.
Rúben Chainho, 11º C

Assim como o chocolate doce ou amargo, são os livros com as suas palavras que, adoçam ou entristecem, mas que despertam sempre a ânsia e o desejo por mais.
Jessie Ann, 11º C

O chocolate é um bom companheiro da leitura, motiva e aquece o consciente.
Ângela Oliveira, 12º B

A leitura é como a doçura do chocolate que nos enche o coração.
José Nunes, 12º C

Cada chocolate tem o seu sabor e o seu desejo como um livro.
Aurélio Sobral, 2º TG

Este mês sugerimos o livro...


Michael Berg, um adolescente nos anos 60, é iniciado no amor por Hanna Schmitz, uma mulher madura, bela, sensual e autoritária. Ele tem 15 anos, ela 36. Os seus encontros decorrem como um ritual: primeiro banham-se, depois ele lê, ela escuta, e finalmente fazem amor. Este período de felicidade incerta tem um fim abrupto quando Hanna desaparece de repente da vida de Michael.

Michael só a encontrará muitos anos mais tarde, envolvida num processo de acusação a ex-guardas dos campos de concentração nazis. Inicia-se então uma reflexão metódica e dolorosa sobre a legitimidade de uma geração, a braços com a vergonha, julgar a geração anterior, responsável por vários crimes.

O conflito do personagem dá-se em dois momentos, primeiro por ele ainda perceber que ainda ama uma mulher que foi cúmplice de um dos crimes mais bárbaros do século XX. Depois, quando ele nota que há nela um segredo, uma vergonha, pela qual ela prefere ser condenada como assassina em vez de revelar. Berg, estudante de direito, procura saber o que está certo: dizer a todos o que sabe e trair a mulher que ama ou deixar que ela se afunde por algo que não pode ser responsabilizada

Perturbadora meditação sobre os destinos da Alemanha, O Leitor, é desde O Perfume, o romance alemão mais aplaudido nacional e internacionalmente. Já traduzido em 39 línguas, a obra foi adaptada ao cinema e já venceu alguns prémios.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Porque hoje é o dia da Mulher...


Eu…        
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!



Florbela Espanca

quarta-feira, 7 de março de 2012

Este mês sugerimos ouvir...

James Morrison regressa a Portugal para apresentar o álbum ”The Awakening”. Os concertos estão agendados para os Coliseus de Lisboa e Porto a 27 e 28 de Março.

 Biografia

James Morrison (Rugby, Inglaterra, 13 de Agosto de 1984- ) é um cantor britânico e guitarrista que se tornou famoso ao lançar o seu álbum de estreia Undiscovered, em 2006 que o atirou para as luzes da ribalta com apenas 22 anos. O sucesso que alcançou no seu país, o Reino Unido, garantiu-lhe o número 1 do top de vendas de discos do país, logo na primeira semana em que o trabalho saiu.
Otis Redding, Al Green, Cat Stevens, The Kinks e Van Morrison fazem parte da sua herança musical. Apesar disso, a infância de James Morrison, passada na pequena cidade inglesa de Rugby, esteve longe de ser feliz. Autodidata, James aprendeu a tocar guitarra aos 5 anos, mas só aos 13, quando o tio Joe lhe mostrou alguns temas de Alan Deane, um artista local é que começou a levar as coisas a sério. Os velhos discos do seu tio inspiraram-no e começou a compor as suas próprias músicas.
Após fazer uma apresentação ao vivo para a produtora, Polidor, James Morrison teve a oportunidade de gravar o seu álbum de estreia. A produção de Undiscovered ficou a cargo de Martin Tenerife, tendo o disco saído em Agosto de 2006. No Outono do mesmo ano, o músico acompanhou Corinne Bailey Rae numa série de concertos, abrindo os espetáculos. Com uma mistura de Pop Rock, James Morrison, de 22 anos, ganhou o Brit Award de melhor cantor em Fevereiro de 2007. As suas músicas simples, mas carregadas de emoção e sua voz afinada, são o motivo do grande sucesso pelo mundo.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Meninos de todas as cores


Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
 Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
            e amarelo o girassol
            mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
            É bom ser preto
            como a noite
            preto como as azeitonas
            preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
            É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
            da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
            É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
            amarelo como o Sol
            preto como as estradas
            vermelho como as fogueiras
            castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.


Luísa Ducla Soares