Bem vindos ao blogue da Biblioteca da Escola Secundária António Inácio da Cruz em Grândola.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Farta de receber ordens
Era uma vez uma menina que estava farta de estar em casa. Farta, farta, farta que a mandassem para a escola; farta, farta, farta que se zangassem com ela para comer; farta, farta, farta que a obrigassem a vestir o que não queria e farta, farta, farta de não mandar nada em ninguém e toda a gente mandar nela!quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Poesia popular
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Dia Internacional da Língua Materna
A data, reconhecida formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas, é comemorada desde Fevereiro de 2000 com o objectivo de promover a diversidade linguística e cultural e o plurilinguismo.
Esta comemoração impulsionou, assim, os esforços dessa organização internacional para proteger as quase seis mil diferentes línguas existentes no mundo e, ao mesmo tempo, preservar a diversidade cultural.
A língua portuguesa é o 6º idioma mais falado no mundo. Além do português, Portugal tem mais duas línguas oficiais: o mirandês e a língua gestual portuguesa.Numa mensagem, por ocasião da data, a UNESCO considera que, como verdadeiros mananciais de conhecimento, as línguas também são o ponto de partida básico na busca por maior sustentabilidade no desenvolvimento e, para criar relações mais harmónicas com o meio ambiente e com as mudanças.
“As línguas maternas têm um papel fundamental em nossas vidas, pois são o meio pelo qual verbalizamos o mundo pela primeira vez, sendo as lentes pelas quais começamos a entendê-lo. O Dia Internacional da Língua Materna é o momento de reconhecer a importância destas e de nos mobilizarmos pelo plurilinguismo e pela diversidade linguística”, lê-se na mensagem.
Segundo o documento, as línguas oferecem o suporte lógico para o uso das tecnologias de informação e da comunicação que, por sua vez, representam uma nova fronteira para promover a diversidade linguística.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
É urgente o amor
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Autor do mês
O ambiente da sua infância reflecte-se em imagens e ambientes presentes na sua obra, sobretudo nos livros para crianças. Os verões passados na praia da Granja e os jardins da casa da família ressurgem em evocações do mar ou de espaços de paz e amplitude. A civilização grega é igualmente uma presença recorrente nos versos de Sophia, através da sua crença profunda na união entre os deuses e a natureza, tal como outra dimensão da religiosidade, provinda da tradição bíblica e cristã. Este mês sugerimos o livro...

Este mês sugerimos Ouvir...
Este mês sugerimos o filme...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Dia de S. Valentim
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Internet Segura
sábado, 12 de fevereiro de 2011
DIA DE S. VALENTIM
Sábado, 14 de Fevereiro
DIA DE S. VALENTIM
Aqui está o poema que eu escrevi dentro do cartão da Pandora.
Pandora!
Adoro-te
Imploro-te
Não me ignores
Escrevi com a mão esquerda para ela não descobrir que fui eu que mandei o cartão.
Sue Townsen, O diário secreto de Adrian Mole aos 13 anos e 3/4 (excerto)
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Padre António Vieira nasceu há 402 anos
A sua prosa é vista como um modelo de estilo vigoroso e lógico, onde a construção frásica ultrapassa o mero virtuosismo barroco. A sua riqueza e propriedade verbais, os paradoxos e os efeitos persuasivos que ainda hoje exercem influência no leitor, a sedução dos seus raciocínios, o tom por vezes combativo, e ainda certas subtilezas irónicas, tornaram a arte de Vieira admirável.
A Cegueira da Governação
Príncipes, Reis, Imperadores, Monarcas do Mundo: vedes a ruína dos vossos Reinos, vedes as aflições e misérias dos vossos vassalos, vedes as violências, vedes as opressões, vedes os tributos, vedes as pobrezas, vedes as fomes, vedes as guerras, vedes as mortes, vedes os cativeiros, vedes a assolação de tudo? Ou o vedes ou o não vedes. Se o vedes como o não remediais? E se o não remediais, como o vedes? Estais cegos. Príncipes, Eclesiásticos, grandes, maiores, supremos, e vós, ó Prelados, que estais em seu lugar: vedes as calamidades universais e particulares da Igreja, vedes os destroços da Fé, vedes o descaimento da Religião, vedes o desprezo das Leis Divinas, vedes o abuso do costumes, vedes os pecados públicos, vedes os escândalos, vedes as simonias, vedes os sacrilégios, vedes a falta da doutrina sã, vedes a condenação e perda de tantas almas, dentro e fora da Cristandade? Ou o vedes ou não o vedes. Se o vedes, como não o remediais, e se o não remediais, como o vedes? Estais cegos. Ministros da República, da Justiça, da Guerra, do Estado, do Mar, da Terra: vedes as obrigações que se descarregam sobre vosso cuidado, vedes o peso que carrega sobre vossas consciências, vedes as desatenções do governo, vedes as injustças, vedes os roubos, vedes os descaminhos, vedes os enredos, vedes as dilações, vedes os subornos, vedes as potências dos grandes e as vexações dos pequenos, vedes as lágrimas dos pobres, os clamores e gemidos de todos? Ou o vedes ou o não vedes. Se o vedes, como o não remediais? E se o não remediais, como o vedes? Estais cegos.
Padre António Vieira, in “Sermões”




