À Beira do Lago dos Encantos
Obra de Maria Alberta Menéres, remete-nos para um encantamento, personificado, no texto, pela Fada, enquanto personagem associada ao imaginário infantil de todos nós, e pelos valores de solidariedade que as personagens juvenis dos dois planetas nos transmitem.
Podendo ser destinada à representação, esta obra coloca-nos no espaço desconhecido de um outro planeta com características próximas das da Terra, cujos habitantes "transparentes por dentro" vão entendendo uma realidade nova, à medida que vão descobrindo o valor dos sentidos.
Na verdade, neste Planeta sem nome, caracterizado pela inexistência dos sentidos, as personagens Ele e Ela (filhos), demonstrando a tolerância própria da juventude, não se remetem aos limites do seu mundo e aceitam aprender, inventando, uma materialidade que desconhecem, embora saibam que existe.
Mundo com "papéis" invertidos, em que os filhos é que se preocupam em ensinar os pais e a transmitir-lhes a necessidade de inventar e conhecer novas realidades, como a linguística.
De facto, o pai e a mãe são personagens acomodadas ao seu meio, apenas preocupadas com o quotidiano e as tarefas monótonas que os entretêm.
A chegada a este Planeta do terrestre João vai ajudá-los na resolução de algumas das suas dúvidas.
Começando por lhes atribuir um nome - Ele passa a ser Adão e Ela será Eva (note-se o cliché religioso que a atribuição destes nomes pressupõe, enquanto nomes indiscutivelmente associados à visão religiosa da criação do mundo), esta personagem vai presenteá-los com os cinco sentidos que caracterizam o HOMEM. Através de situações diversas, plenas de afectividade e beleza, que decorrem num espaço mítico - O Lago dos Encantos - todos redescobriram, com a ajuda da personagem Fada, o mundo que os envolve. Personagem que sempre preencheu o nosso imaginário, esta Fada vai constituir-se como a possibilidade de sonhar.
Elemento associado à transmissão das novidades, o VENTO aparece como uma personagem que enforma em si próprio o novo conhecimento.
Última personagem a entrar em cena, o TEMPO vem marcar o ritmo e cadência da Vida, alertando-os para a necessidade de verificarem "a passagem das estações do ano, dos meses, dos dias e das horas."
Com novos saberes adquiridos, através destas experiências solidárias, Adão e Eva sentem-se capazes, agora, de abandonar, temporariamente o seu planeta e, juntamente com os pais, partem à procura de novos mundos, embora sempre com o desejo de regressar ao seu LAGO DOS ENCANTOS.
Podendo ser destinada à representação, esta obra coloca-nos no espaço desconhecido de um outro planeta com características próximas das da Terra, cujos habitantes "transparentes por dentro" vão entendendo uma realidade nova, à medida que vão descobrindo o valor dos sentidos.
Na verdade, neste Planeta sem nome, caracterizado pela inexistência dos sentidos, as personagens Ele e Ela (filhos), demonstrando a tolerância própria da juventude, não se remetem aos limites do seu mundo e aceitam aprender, inventando, uma materialidade que desconhecem, embora saibam que existe.
Mundo com "papéis" invertidos, em que os filhos é que se preocupam em ensinar os pais e a transmitir-lhes a necessidade de inventar e conhecer novas realidades, como a linguística.
De facto, o pai e a mãe são personagens acomodadas ao seu meio, apenas preocupadas com o quotidiano e as tarefas monótonas que os entretêm.
A chegada a este Planeta do terrestre João vai ajudá-los na resolução de algumas das suas dúvidas.
Começando por lhes atribuir um nome - Ele passa a ser Adão e Ela será Eva (note-se o cliché religioso que a atribuição destes nomes pressupõe, enquanto nomes indiscutivelmente associados à visão religiosa da criação do mundo), esta personagem vai presenteá-los com os cinco sentidos que caracterizam o HOMEM. Através de situações diversas, plenas de afectividade e beleza, que decorrem num espaço mítico - O Lago dos Encantos - todos redescobriram, com a ajuda da personagem Fada, o mundo que os envolve. Personagem que sempre preencheu o nosso imaginário, esta Fada vai constituir-se como a possibilidade de sonhar.
Elemento associado à transmissão das novidades, o VENTO aparece como uma personagem que enforma em si próprio o novo conhecimento.
Última personagem a entrar em cena, o TEMPO vem marcar o ritmo e cadência da Vida, alertando-os para a necessidade de verificarem "a passagem das estações do ano, dos meses, dos dias e das horas."
Com novos saberes adquiridos, através destas experiências solidárias, Adão e Eva sentem-se capazes, agora, de abandonar, temporariamente o seu planeta e, juntamente com os pais, partem à procura de novos mundos, embora sempre com o desejo de regressar ao seu LAGO DOS ENCANTOS.
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