quinta-feira, 29 de abril de 2010

Comentários dos alunos do 9.ºA

Dia Mundial do Livro

Fotografia 9

A leitura leva-nos às nuvens.

João e André


Fotografia 5

Gostámos desta fotografia, porque está engraçada.

Fotografia 6

Gostámos da cara do homem

Fotografia 17

Porque está engraçado o homem coberto de livros.

Guilherme e Ana Rita

Fotografia 9

Achamos que todas as crianças deviam ler ou ouvir muitas histórias, porque se as crianças não ouvem histórias ou não têm oportunidade de ler um livro, quando se tornarem jovens (rebeldes) não vão querer ler nem nada do género. Os rapazes só vão ler os jornais ou coisas de futebol e as raparigas só vão ler revistas da moda. O que é uma pena.

Carina e Mónica

Fotografia 30

Por acaso não sabia que já tinham inventado livros à prova de água!!! Muito menos que os polvos sabiam nadar!!! =0

João e Aurélio

Fotografia 11

Demonstra elegância, o interesse e o prazer do livro.

Fotografia 9

Os mais novos também se interessam pela leitura…

Cátia, Carolina e Sara

Fotografia 9

É uma imagem muito engraçada, porque nos faz pensar nos tempos das nossas avós.

Fotografia 17

Gostamos muito desta imagem porque é colorido e engraçado.

Fotografia 31

É uma imagem muito interessante.

Ana e Luís

Fotografias 9, 10 e 12
Nós pensamos que estas são as imagens mais interessantes, que mais dão que pensar.

Carolina e Cheila

Tesouro






Para a Escola

No velho casarão do convento é que era a aula. Aula de primeiras letras. A porta lá estava, amarela com fortes pinceladas vermelhas, ao cima da grande escadaria de pedra, tão suave que era um regalo subi-la. Obra de frades, os senhores calculam... Já tinha principiado a aula quando a Helena entrou comigo pela mão. Fez-se um silêncio nas bancadas, onde os rapazes mastigavam as suas lições e a sua tabuada, num ritmo cadenciado e monótono, cantarolando. E ouviu-se então a voz da Helena dizer para o senhor professor, um de óculos e cara rapada, falripas brancas por baixo do lenço vermelho, atado em nó sobre a testa:
- Muito bons-dias. Lá de casa mandam dizer que aqui está a encomendinha.
Oh! oh! a encomendinha era eu, que ia pela primeira vez à escola. Ali estava a encomendinha!
- Está bem, que fica entregue. E lá em casa como vão?
E enquanto o velho professor me tomava sobre os joelhos, a Helena enfiava-me no braço o cordão da saquinha vermelha, com borlas, onde ia metido nem eu sabia o quê. Meu pai é que lá sabia... E ali estava eu entre os joelhos do senhor professor, com o boné numa das mãos e a saquinha vermelha na outra, muito comprometido. A Helena, que sorria contrafeita, baixou-se para me dar um beijo, e disse-me adeus.
- Adeus, Josezinho, logo venho cá pelo menino.
Choraminguei, quis sair na companhia dela.
- Não, agora o menino fica – disse-me a Helena. - Isto aqui é a escola, é onde se aprende a ler. - E agachando-se, diante de mim: - Olhe tanto menino, vê?
- Mas fica tu também – disse-lhe eu então.
Nas bancadas houve hilaridade geral. O mestre teve de intervir, iracundo:
- Caluda, sua canalha! Não vêem que está gente de fora? Caluda, que vai tudo raso com bolaria!
Foi então que reparei em toda aquela rapaziada. Ah, eles eram todos meus conhecidos! Vivam lá vocês! E estavam todos alegres, p'los modos.
Reanimei-me. Então já eu podia ficar, estavam ali os meus amigalhotes, cheguei mesmo a rir das caretas que me faziam alguns, o Estêvão principalmente.
- Isto é preciso muita paciência, senhora Helena, muita soma de paciência. Um mestre precisa de ser um santo. - (Pausa. Olho duro sobre as bancadas.) – Mas está bem, diga lá que a encomendinha cá fica. Em boa hora entrasse...
- Entrou, ele há-de estudar. Ora há-de, Josezinho?
Das bancadas alguns acenavam-me que não, arregalando muito os olhos.
- É verdade, – insistiu por sua vez o professor – o menino há-de estudar as suas lições, não é assim?
- Diga, sim senhor – ensinou-me então a Helena. - Hei-de estudar muito e ser sossegadinho na aula, diga. - E a meia voz para o professor: - isto em casa é o vivo mafarrico; faz lá ideia?
Ele riu, já sabia; as crianças são todas assim, enquanto estão no mimo das mães. Mas uma vez metidas na escola, as coisas mudavam um pouco. E piscando o olho, designou a palmatória. A Helena ficou transida.
- Faz milagres, Senhora Helena. Digam lá o que disserem, olhe que faz milagres.



Trindade Coelho, Os Meus Amores (excerto)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dia da Internet Segura 2010

Crimes na Net

Redes sociais cada vez mais usadas para vários tipos de crimes

Polícia revela que aliciamento de menores na Net está a subir



Público 24.04.2010 - 08:16 Por Mariana Oliveira


A propósito do episódio de sequestro de um adolescente de Vizela, recuperado quando já estaria em curso uma operação de venda para trabalho escravo em Espanha no valor de 4000 €, o Público alerta para os riscos presentes na utilização da Net.
Menores entre os 10 e os 15 anos são o grupo que mais utiliza a Internet: 92,7 por cento. Riscos estão à espreita.


O Café Triângulo, em Vizela, tem dois computadores que eram usados pelo rapaz raptado (Nelson Garrido)


Entra-se num site de conversação para falar com os amigos. Um desconhecido mete conversa. Acha-se graça. Responde-se. Aos poucos a relação vai crescendo e, em pouco tempo, partilham-se histórias e fotos. Mas do outro lado da linha pode nem sempre estar alguém com boas intenções. Um abusador ardiloso, um assaltante interessado em informações da casa de família ou um traficante que alimenta uma rede de exploração laboral. Tudo casos reais.

A maioria dos aliciamentos através da Internet são de cariz sexual e vários inspectores da PJ ouvidos pelo PÚBLICO acreditam que estão a aumentar. Como tem aumentado o acesso dos mais novos a este meio de pesquisa e conversação. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, os menores entre os 10 e os 15 anos são os que mais utilizam a Internet. Em 2008, neste grupo etário eram 92,7 por cento os que indicavam utilizar a Net, contra 87,4 na classe dos 16 aos 24 e 69,5 na dos 25 aos 34. O número desce para 5,2 por cento no último grupo etário dos 65 aos 74 anos.
Em 2005, apenas um terço dos menores entre os 10 e os 15 anos afirmava utilizar a Internet "todos ou quase todos os dias", uma percentagem que subiu para 55 por cento em 2008.

Aumento de participações

O aumento de participações, acreditam os investigadores, é sinal de uma maior consciencialização de todos, sobretudo dos pais, que na maior parte das vezes denunciam os casos. "Muitas vezes os menores nem se apercebem que estão a ser vítimas de um abuso", explica o inspector-chefe da Directoria do Centro da PJ, Camilo Oliveira, coordenador do departamento que investiga os abusos sexuais. É que quando se fala de abusos não está implícito necessariamente o contacto físico. "Podem ser exibições através da câmara web, a entrega de fotografias íntimas ou a pura existência de conversas de cariz sexual entre um adulto e um menor de 14 anos", exemplifica.

Para sensibilizar os menores para os riscos da Internet, especialmente para os aliciamentos sexuais, a Directoria do Centro da PJ assinou em Maio de 2007 um protocolo com a Direcção-Regional de Ensino do Centro. "Vamos às escolas explicar os riscos da Internet aos menores, aos professores e aos pais", concretiza Camilo Oliveira, que contabiliza 40 acções por ano. No Porto também foi feito um protocolo com a Direcção-Regional de Ensino do Norte, mas o objecto é a sensibilização para os crimes informáticos, desfiando fenómenos como o pishing (técnicas de acesso ilegítimo a contas bancárias movimentadas por Net) ou as burlas através da Net.

Falta de dados

Em 2007, a PJ registou 67 casos de pornografia infantil via Net e das mais de 500 participações de abusos sexuais feitas nesse ano, 12 por cento eram relativos a crimes praticados através da Net. Camilo Oliveira não quer avançar um número mas garante que "uma boa parte" dos abusos sexuais que entram na sua directoria, já decorre de aliciamentos feitos através da Internet. Outros inspectores dão o mesmo testemunho e um até revela que o ano passado foi detido um pedófilo que abusou de uma menor logo no primeiro encontro, combinado através de um site de conversação. A PJ dispõe de dados, mas estes não foram disponibilizados em tempo útil. Já a Procuradoria-Geral da República diz que não dispõe de elementos "por ausência de um sistema informático capaz, já prometido mas ainda não criado".

Helena Sampaio, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, mostra-se preocupada com este fenómeno e aconselha os pais a acompanharem mais os filhos na utilização das novas tecnologias. "Não vale a pena proibi-los de ter acesso à ferramenta, mas alertá-los para os perigos que eles correm com determinado tipo de utilização", afirma a psicóloga. Crianças isoladas, com problemas de socialização e de auto-estima estarão mais vulneráveis a este tipo de aliciamento. Aos pais, Helena Sampaio sugere que façam algumas simulações de algumas situações de risco, para perceber se os filhos respondem da forma adequada e aconselhá-los se necessário.

Concurso Literário António Inácio da Cruz





CONCURSO


“A escrita e as artes na escola”












O nascimento em todos é igual, as obras fazem os homens diferentes.”



ESTE CONCURSO PRETENDE DESCOBRIR OS TALENTOS DA NOSSA ESCOLA. PÕE A TUA IMAGINAÇÃO A FUNCIONAR E ESCREVE UM TEXTO EM PROSA, UM POEMA, OU FAZ UM DESENHO DO QUE IMAGINAS SER ESTA ESCOLA NO FUTURO.


Regulamento do concurso


1. O “Concurso Literário António Inácio da Cruz” é um concurso realizado pela Escola Secundária António Inácio da Cruz, aberto à participação dos alunos do Ensino Básico e Secundário da Escola Secundária António Inácio da Cruz.

2. Tem como objectivo promover a escrita, a imaginação e a criatividade.

3. Os trabalhos deverão ser entregues na Biblioteca, até de 21 de Maio de 2010 segundo as normas abaixo indicadas:

 o tema do concurso é “A nossa escola no futuro “;
 o texto não pode exceder duas páginas;
 o espaçamento entre linhas deve ser 1,5;
 o tipo de letra deve ser arial com o tamanho a 11;
 os textos e trabalhos gráficos terão de ser inéditos;
 cada candidato poderá concorrer com o máximo de um original;
 nos trabalhos de expressão gráfica, os participantes apenas devem respeitar o tema.

4. Os critérios de apreciação de todos os trabalhos serão os seguintes:
a) respeito pelo tema;
c) obediência às características do género em questão;
b) criatividade, inovação, expressividade e originalidade;

5. O Júri será composto por dois docentes da escola e um membro da equipa da BE. Caberá ao Júri:
a) declarar os vencedores;
b) decidir sobre casos omissos;
c) não atribuir prémios caso os trabalhos não apresentem qualidade.

6. Este concurso concederá dois prémios, respectivamente, aos primeiros classificados do 3.º ciclo e ensino secundário. O júri poderá distinguir outros trabalhos, atribuindo-lhes menções honrosas, se assim o entender.

7. O participante assumirá o compromisso de conhecer e cumprir este Regulamento e acatar as decisões tomadas pela entidade promotora.
Os participantes aceitam a divulgação dos seus trabalhos na escola e através do blog da BE (Biblioteca Escolar).

8. Os prémios serão divulgados no dia 8 de Junho de 2010, na Biblioteca Escolar.

9. Qualquer situação omissa será resolvida pela organização e da sua decisão não haverá recurso.

O "cantinho" da Biblioteca

O que está afixado nas vitrines da nossa Escola...



Trabalhos dos Alunos

Estes são exemplos de alguns trabalhos expostos dos nossos alunos, realizados no âmbito da disciplina de Educação Visual.

































Conheces o autor do mês?

Autor do mês... Abril



Luis de Sttau Monteiro



Nasceu em Lisboa no dia 3 de Abril de 1926.
Viveu em Londres durante a sua infância e adolescência.
Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tendo concluído o curso em 1951
Dedicou-se ao jornalismo e à actividade publicitária, o que lhe permitiu dar largas à sua actividade literária.
Em 1961, foi preso pela PIDE acusado de estar implicado num golpe militar.
Foi um forte opositor ao regime fascista.
Foi membro do júri do concurso televisivo A Visita da Cornélia

ALGUMAS OBRAS PUBLICADAS:

Ficção:
Um Homem não Chora” (1960)
Angústia para o jantar (1961)
Um Homem Não Chora, 1960
Angústia para o Jantar, 1961
E se For Rapariga Chama-se Custódia, (novela) 1966
Agarra o Verão, Guida, Agarra o Verão, romance inédito que será a base da telenovela “Chuva na Areia”, (1ª telenovela portuguesa) 1982

Teatro :
Felizmente Há Luar!, 1961
Todos os Anos, pela Primavera, 1963
A Estátua, 1967
As Mãos de Abraão Zacut, 1968
Sua Excelência, 1971

Curiosidades:
Sttau Monteiro foi um homem que entendeu a vida como um desafio: o de conciliar uma profissão, um modo próprio de estar na vida sem nunca abdicar dos seus ideais, nomeadamente a defesa da liberdade, a luta contra a intolerância e as injustiças sociais.

Morreu em 1993

quinta-feira, 22 de abril de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro

Dia 23 de Abril é o Dia Mundial do Livro, por isso lançamos-te um desafio:




O silêncio dos livros


- observa as imagens;
- selecciona três;
- escreve uma frase sobre as imagens que seleccionaste.





1.
Rafael Bordalo Pinheiro






2.
Columbano Bordalo Pinheiro [ Ramalho Ortigão ] 1857/1929





3.
Matthias Stom [ Young man reading by candlelight ] 1600/50





4.
Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun [ Marie Antoinette ] 1785





5.
Christian Northeast


6.
Jean-François Martin


7.
Antonello da Messina [ Virgem da Anunciação ] 1475


8.
[ 2 ou 3 choses que je sais d'elle (Jean-Luc Godard) ] 1967


9.
William Orpen [ Portrait of Clara Hughes ] 1902










10.
[ Le journal d'une femme de chambre (Luis Buñuel) ] 1964

11.
Roman Zaslonov [ Endormie ] 19..

12.
Elsa Dorfman [ Bob Dylan reading ] 1975












13.
[ Détective (Jean-Luc Godard) ] 1985


14.
Francesca Capellini


15.
Henry Darby [ Reverend John Atwood and His Family ] 1845


16.
Amber Alexander


17.
Julia Breckenreid


18.
Gérard Dubois


19.
Gérard Dubois


20.
Gustave Caillebotte [ Portraits à la campagne ] 1876


21.
[ Out 1, noli me tangere (Jacques Rivette) ] 1971



22.
Beryl Cook [ Poetry Reading ] 1926/2008


23.
Gisèle Freund [ James Joyce reading ] 1939


24.
Pierre Bonnard [ La Fenêtre ] 1925


25.
Jean Baptiste-Camille Corot [ Italian Monk Reading ] 1826/28


26.
Giorgio de Chirico [ Torino printanière ] 1914


27.

Alex Gross

28.
Jonathan Burton



29.

Franco Matticchio




30.

Franco Matticchio



31.

Franco Matticchio

terça-feira, 20 de abril de 2010

Este mês sugerimos o livro...

A Balada da Praia dos Cães

O Autor:
José Augusto Neves Cardoso Pires nasce a 2 de Outubro de 1925, na aldeia de Peso, no distrito de Castelo Branco, mas vem para Lisboa com poucos meses de idade. Fixa residência nesta cidade, onde morre a 26 de Outubro de 1998. É reconhecido como um dos mais importantes escritores portugueses da segunda metade de século XX.


A história:
Escrito durante o período pós -revolucionário e publicado em 1982, Balada da Praia dos Cães relata a investigação dum assassínio e os métodos da polícia em pleno regime do Estado Novo.
A história começa com o relatório da descoberta dum cadáver enterrado numa praia, graças a alguns cães que, casualmente, dão com o morto sepultado na areia.
Mais tarde a polícia descobre tratar-se do major Luís Dantas Castro, um militar preso por tentativa de golpe militar contra o regime político vigente, e que escapara da prisão refugiando-se juntamente com três cúmplices:
- Mena, uma jovem mulher com quem o major tinha uma violenta e obsessiva relação antes do seu encarceramento;
- o arquitecto Fontenova, outro prisioneiro detido pelo seu envolvimento com a revolta militar e membro do mesmo movimento de resistência anti-salazarista do Major;
- o cabo Barroca, que cumpre o seu serviço militar.
Os quatro refugiam-se numa casa situada a 20 km de Lisboa, aguardando a ajuda do advogado Gama e Sá, por eles apelidado Comodoro.
O responsável pela investigação é Elias Santana, um chefe da brigada da Polícia Judiciária, que vai reconstituindo o crime graças sobretudo aos interrogatórios feitos a Mena, confirmados e completados mais tarde pelos outros dois cúmplices, entretanto detidos.
A acção do livro desenrola-se em dois planos:
- o sucedido antes do crime, contado pela perspectiva de Mena;
- o próprio inquérito policial e a vida de Elias Santana.

Este mês sugerimos o filme...

CAPITÃES DE ABRIL

Título Original: Capitaines d'Avril / Capitães de Abril
Género: Drama
Origem/Ano: FRA-POR-ITA-ESP/2000
Direcção: Maria de Medeiros

O filme é visto através dos olhos de uma menina, filha de um casal em ruptura. A mulher quer lutar por transformações e acha que o marido militar é reaccionário. Na verdade, ele integra o movimento revolucionário. A menina descobre que o seu pai é um herói, mas isso não salva o casamento.


Tudo começou com uma senha, quando uma rádio veiculou, na madrugada de 24 para 25 de
Abril de 1974, uma canção proibida pela ditadura - Grândola Vila Morena. A partir daí, começou a movimentação dos militares, que logo contagiou os civis. Uma florista distribui cravos aos revolucionários, o que deu origem à designação de Revolução dos Cravos.
Maria de Medeiros vai mostrar que o movimento dos capitães foi consequência de “Maio de 68” e que "A Revolução é um movimento interior; se não conseguirmos mudar interiormente, não poderemos abrir-nos para pensar em formas mais justas e humanas."

Algumas impressões da realizadora:


"Aquela menina não sou eu, aqueles não são os meus pais, mas de certa forma eu posso identificar-me com ela e escolhi o seu olhar inocente e puro para mostrar aqueles dias que abalaram Portugal."
Ela conta como foi emocionante encenar as cenas de euforia popular, quando o povo saiu às ruas para apoiar os canhões.
"Foi uma licença poética", diz Maria, mas ela diz que tem tudo a ver. O espírito revolucionário é, por excelência, libertário e transformador.”