Crónica
dos Bons Malandros do jornalista e escritor português Mário Zambujal, editada
em 1980, atingiu um grande êxito editorial e literário, tendo tido umas das
suas reedições mais recentes em 2013. Relato do quotidiano dos membros de uma
quadrilha fora do comum, que recusava o uso de armas de qualquer espécie,
tendo, simbolicamente, como chefe um homem com a alcunha de pacifista, este
livro é dividido em nove capítulos que se estruturam do geral para o
particular, recorrendo a uma "espécie" de didascálias, para
apresentar as personagens e alguns pormenores da ação..
Um livro que continua atual.
Talvez, se fosse escrito agora, estes malandros estivessem dotados de
equipamentos eletrónicos todos sofisticados. Mas malandros são malandros, seja
em que época for.
Descrições dos malandros ao
pormenor, desde a infância ao seu encontro e formação da quadrilha. Percursos
tristes e desequilibrados, mas que de alguma maneira acabam por nos fazer rir.
Assim segue a narrativa até ao desenlace final, quem é afinal o mais malandro
de todos?
Sinopse desta edição
“Sinto-me sequestrado por estes
bons malandros". Aos livros que fui escrevendo, e outros que venha a
escrever, não lhes valem possíveis méritos. Mais de trinta anos depois de
saltarem à cena, sem outra pretensão do que fazer sorrir circunstanciais
leitores, os bons malandros não arredam pé e ganharam a afeição de gerações
sucessivas. Nada mais surpreendente, para quem lhes deu vida, esta longevidade
que permite divertir jovens de hoje, tal como acontecera com seus pais e mesmo
avós. Aqui se apresenta uma nova (e esmerada) edição de um livro que já galgou
pelo cinema e pelo teatro e ameaça novos estrondosos cometimentos. Entretanto,
o que o autor ambiciona é o mesmo de sempre: proporcionar prazer de leitura a
quem se dispõe à descoberta das singulares aventuras destes bons malandros. Se
eles vos divertirem, cumprem o seu destino."
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