sexta-feira, 13 de maio de 2011

Autor do mês


José Luís Peixoto
(Galveias, Ponte de Sor 4 de setembro de 1974, Portugal), é um escritor e dramaturgo português.

É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão) pela UN de Lisboa. Antes de dedicar-se profissionalmente à escrita, trabalhou como professor.

Publicou poesia e prosa. Recebeu o Prémio Jovens Criadores (área de literatura) nos anos 97, 98 e 2000. Recebeu também em 2008 o Prémio de Poesia Daniel Faria, instituído pela Câmara Municipal de Penafiel.

Em 2001, o seu romance «Nenhum Olhar» recebeu o Prémio Literário José Saramago. Está representado em diversas antologias de prosa e de poesia nacionais e estrangeiras.

Em 2001, publica «A Criança em Ruínas», o seu primeiro livro de poesia. Com edições sucessivas, depressa atinge os 15 mil exemplares vendidos - número muito invulgar para um primeiro livro de poesia.

É colaborador de diversas publicações nacionais e estrangeiras (Time Out, Jornal de Letras, Visão).

Em 2005, escreveu as peças de teatro «Anathema» (estreada no Theatre de la Bastille, Paris) e «À Manhã» (estreado no Teatro São Luiz, Lisboa).

Em 2006, publicou o romance «Cemitério de Pianos». Em 2007, em Zaragoza, este romance recebeu o Prémio Cálamo - Otra Mirada, atribuído ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha nesse ano.

Em 2007 estreou a peça "Quando o Inverno Chegar", no Teatro São Luiz, em Lisboa.

«Nenhum Olhar» (publicado no Reino Unido sob o título «Blank Gaze») fez parte da lista do Financial Times dos melhores livros publicados em Inglaterra em 2007.

Os seus romances estão publicados em vários países, estando traduzidos num total de 18 idiomas. Os seus romances foram publicados por algumas das editoras mais prestigiadas do mundo.

Em 2008, após a edição de «Nenhum Olhar» nos Estados Unidos (sob o título «The Implacable Order of Things», este romance foi integrado na selecção semestral "Discover Great New Writers" das livrarias Barnes & Noble, sendo o único romance em língua estrangeira a fazer parte dessa lista.

Interessante o comentário dos críticos franceses em relação ao romance Cemitério de pianos: 'O romance de José Luís Peixoto é uma proeza literária servida de uma escrita com nervos à flor da pele, de lágrimas e de sensibilidade.' Folio/Gallimard editora.

Em 2009, Os livros «Morreste-me» e «Gaveta de Papéis» são publicados em braile.
Em 2010 publica «Livro», um romance que se centra sobre a emigração portuguesa em França nos anos 60.

Os seus livros têm tido referências críticas em publicações internacionais de referência.

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