Poeta, ensaísta, ficionista, romancista, artista plástico e
crítico de arte, licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras de
Lisboa, onde viria a desenvolver atividade docente. Teve um papel importante no
neo-realismo português sendo um dos principais promotores e teorizadores desta
corrente. A sua poesia foi-se progressivamente afastando do neo-realismo, uma
vez que o autor evoluiu com o tempo e as mudanças estéticas, políticas e
sociais.
Interveio em diversas conferências, debates, além de ter
colaborado em publicações periódicas como a Seara Nova, Vértice ou Diário de
Lisboa e foi também tradutor.
Prefaciou diversos autores como Manuel da Fonseca, Carlos de
Oliveira e José Cardoso Pires e Alves Redol.
Enquanto pintor, usou
os pseudónimos de Leandro Gil e José Alfredo Chaves. Participou em diversas
exposições coletivas, tendo em 1989 realizado a sua primeira exposição dedicada
em exclusivo à sua pintura.
Poemas e Ficção
• Poemas
(1941)
• O Dia
Cinzento (1944)
• As
Solicitações e Emboscadas (1945)
• O Riso
Dissonante (1950)
• Memória
dum Pintor Desconhecido (1965)
• Poesia
Incompleta (1966, onde reuniu toda a obra publicada até então)
• Le Feu
qui Dort (1967)
• Não Há
Morte Nem Princípio (1969)
• Terceira Idade
(1982)
• Monólogo
a Duas Vozes (1986)
• [Autobiografia](1987)
• A Morte É
para os Outros (1988)
Obras sobre pintura
• Vincent
Van Gogh (1947)
• Conflito
e Unidade da Arte Contemporânea (1958)
• A Paleta
e o Mundo (1956, publicada depois em 5 volumes.)
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