A Biblioteca Escolar deseja a toda a Comunidade Educativa um Feliz Natal e um Bom Ano Novo!
Bem vindos ao blogue da Biblioteca da Escola Secundária António Inácio da Cruz em Grândola.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Conto de Natal 2010
Os elementos do Júri, constituído pelos professores Celeste Rosado, Jorge Santos e Fernando Costa, reuniram-se para seleccionar os melhores contos com vista à atribuição dos prémios aos três melhores contos. Os premiados foram:
1º Teresa Andrade – 9º C
2º Ana Mandigas, Catarina Diogo e Sarah Oliveira - 7º A
3º Joana Campos e Joana Chaínho – 8º A
Os contos premiados foram lidos na festa de encerramento das actividades do 1º período.
Todas estas alunas receberam um certificado de participação e serão contempladas com a oferta de um livro.
Parabéns a todos os alunos participantes e um bem-haja aos professores que colaboraram nesta iniciativa.
Para ver outros contos, clicar aqui
CONTO DE NATAL
Numa aldeia pequenina no meio do Alentejo, vivia um casal que não tinha filhos. Num dia frio de Dezembro, o homem, já com alguma idade, de barbas brancas e barrigudo, andava a passear pela aldeia, e reparou que as crianças estavam tristes por não terem brinquedos para brincar, pois as pessoas que viviam na aldeia não eram muito ricas. Quando chegou à sua humilde casa, disse para a mulher:
- Sabes, tenho pena das crianças da nossa aldeia!
- Porquê? – perguntou-lhe a mulher.
- Porque as crianças não têm os brinquedos para brincar, nem jogos para jogar.
- Temos de fazer alguma coisa! – exclamou a mulher.
- Tens razão! – disse o marido.
O casal pensou, pensou, mas nenhum dos dois chegou a nenhuma conclusão, até que o marido disse:
- Tenho uma ideia!
- Que ideia é essa?! – perguntou a esposa, admirada.
- Vou fazer brinquedos para os meninos e as meninas.
- É uma óptima ideia!
O homem foi à cave buscar madeira, barro, plástico e outras coisas que podia arranjar e com a ajuda da mulher, começou a fazer brinquedos e jogos simples. Foi nessa altura que a mulher perguntou:
- E como os vais entregar?
- Olha, ainda não pensei nisso. – respondeu o homem, afagando as barbas.
- Eu acho que podias ir vestido com alguma fantasia!
- Que fantasia? – perguntou o homem, pensativo. – Já sei! – exclamou o homem, cheio de entusiasmo.
- Ai sim, e como? – perguntou-lhe a mulher.
- Vou vestido de vermelho, e como estamos no Natal, podia ir de Pai… de Pai … Natal! – exclamou com orgulho.
- É uma óptima ideia!
- É isso mesmo que vou fazer! Na noite de Natal, levo um saco enorme e, pelas chaminés, deito brinquedos.
- Que ideia maravilhosa, estou orgulhosa de ti, meu querido! – exclamou a mulher.
E assim foi. Na véspera de Natal, o homem vestiu-se de pai Natal e quando saiu para a rua, viu que estavam seis veados à porta da humilde casa do casal. E então, o senhor teve uma ideia:
- Com um trenó velho, feito de madeira, eu posso prender os veados pelas correias do trenó e eles podem transportar-me.
- Só tu tens ideias maravilhosas! – exclamou a mulher.
O casal fez o que o homem tinha dito e ficou tudo uma maravilha.
Nessa noite de Natal, o senhor de idade e um pouco pançudo, de barbas brancas, foi um óptimo Pai Natal.
No dia seguinte, dia de Natal, todas as crianças estavam muito contentes com os seus maravilhosos brinquedos.
O casal estava muito feliz, e enquanto passeavam pela aldeia, vendo as crianças brincarem, a mulher disse:
- És fantástico, tens de fazer isto, noutros anos.
Sorrindo, o marido, deu-lhe um beijo na face e concordou com ela.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Natal, e não Dezembro
Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio
no prédio que amanhã for demolido...
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.
Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.
De mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.
David Mourão-Ferreira, Cancioneiro de Natal
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Concurso de desenho de Marcadores de Livros
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Concurso Ementas Saudáveis
No âmbito da Comemoração do Dia Mundial da Alimentação, a Equipa da Biblioteca da Escola Secundária António Inácio da Cruz em parceria com a Equipa do PES levou a efeito um concurso de ementas saudáveis para os alunos do 9º ano, que trabalharam sobre este tema nas aulas de área de projecto.
Foram apresentadas 21 ementas que o júri, constituído pela Dr.ª Dora Faria e pelos professores Fernando Costa e Hugo Batista, analisou e escolheu, como sendo as melhores, de acordo com o regulamento do concurso, as seguintes ementas:
O júri agradece a participação de todos os alunos envolvidos nesta actividade.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Conheces o autor do mês?
foi um poeta e escritor dinamarquês de histórias infantis. Entre os contos de Andersen, destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei,A Princesa e a Ervilha, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Polegarzinha.
Hans Christian Andersen nasceu numa família dinamarquesa muito pobre em Odense, a 2 de abrilde 1805 O pai fomentou a imaginação e a criatividade de Hans, deixando-o aprender a ler, contando-lhe histórias e, mesmo, fabricando-l
he um teatrinho de marionetas. Hans apresentava no seu teatro peças clássicas, tendo chegado a memorizar muitas peças de Shakespeare, que encenava com seus brinquedos.
Em 1816, o pai morreu e ele, com apenas onze anos de idade, foi obrigado a abandonar a escola, tendo de se sustentar. Trabalhou como aprendiz de tecelão e, mais tarde, para um alfaiate. Aos 14 anos, mudou-se para Copenhaga para procurar emprego como actor. Tendo uma excelente voz, foi aceite no Teatro Real da Dinamarca, tendo começado a interessar-se por literatura.
Em 1828, foi admitido na Universidade de Copenhaga. Em 1829, quando os seus amigos já consideravam que nada de bom resultaria da sua excentricidade, obteve considerável sucesso comUm passeio desde o canal de Holmen até à ponta leste da ilha de Amager, e acabou por alcançar reconhecimento internacional em 1835, quando lançou o romance O Improvisador, na sequência de viagens que o tinham levado a Roma, depois de passar por vários países da Europa.
Contudo, apesar de ter escrito diversos romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos de fadas que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Especialmente pelo facto de que, até então, eram muito raros os livros destinados a crianças.
Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de Contos, livros com histórias infantis traduzidos para diversos idiomas. Escreveu mais de 156 histórias. No início, escrevia contos baseados na tradição popular, especialmente no que ele ouviu durante a infância, mas depois desenvolveu histórias no mundo das fadas ou que traziam elementos da natureza.
No final de 1872, Andersen ficou gravemente ferido e em 4 de agosto de 1875 faleceu, em Copenhaga.
Graças à sua contribuição para a literatura infanto-juvenil, a data de seu nascimento, 2 de abril, é o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prémio internacional do género, o Prémio Hans Christian Andersen, tem seu nome.
Hans Christian Andersen visitou Portugal em 1866 a convite da família O'Neill, cuja amizade terá sido alimentada nos bancos da escola em Copenhaga. Durante a sua estadia de cerca de dois meses em Portugal, regista as suas impressões sobre várias cidades portuguesas (Lisboa, Setúbal, Palmela, etc.) fazendo grandes elogios à sua paisagem. “O sol brilhava no céu claro e sobre as águas tranquilas. Em frente erguia-se Lisboa nas suas soberbas colinas, como uma monumental ampliação fotográfica. À medida que nos afastávamos, evidenciavam-se os recortes como vagas enormes de casas e palácios.[…]”.
Este mês sugerimos o livro...
TUDO SOBRE O NATAL
Sempre que chegamos ao Natal, há um rol inteiro de perguntas que fazemos a nós próprios. De onde veio a tradição da árvore de Natal? Por que o natal é a 25 de Dezembro? Qual a origem do presépio? É a estas e mais perguntas relacionadas com a época natalícia que Desmond Morris, procura responder no livro Mistérios de Natal, editado pela Europa-América. Eis algumas das questões abordadas por Morris, com o resumo das respectivas respostas.
PORQUE É QUE O NATAL É A 25 DEZEMBRO? Para terminar as confusões relacionadas com o nascimento de Cristo, o Papa Júlio I, em meados do século IV, estipulou que data oficial do nascimento de Cristo seria 25 de Dezembro. A escolha foi inteligente, porque ao colocar o nascimento de Cristo no meio das antiquíssimas festividades pagãs do solstício de Inverno, a igreja cristã absorveu-as e converteu-as.
QUAL A ORIGEM DA ÁRVORE DE NATAL? Originalmente, existia a adoração pagã da árvore. Há 1200 anos, os germânicos pagãos reverenciavam o carvalho. Os missionários cristãos adoptarão a adoração da árvore, mas transferiram-na para o abeto que foi escolhido por ter forma triangular. Os três pontos do triângulo passaram a representar a santíssima trindade. O costume germânico da árvore de natal difundiu-se, sobretudo a partir do século XIX.
QUEM É O PAI NATAL? Para suavizar as forças da natureza, os vikings vestiam alguém que representa-se o Inverno e recebiam tão bem quanto possível. Os ingleses retomaram o costume. Mais tarde confundiu-se o Pai natal original com o São Nicolau, um santo bispo da cidade de Myra que era conhecido pelas suas generosa ofertas de presentes e pela protecção às crianças. Dessa mistura, nasceu o Pai Natal actual.
POR QUE ENFEITAMOS A ÁRVORE DE NATAL?
POR QUE SE COMO PERÚ NO NATAL?
POR QUE DESCE O PAI NATAL PELA CHAMINÉ?
QUAL A ORIGEM DO PRESÉPIO?
POR QUE DAMOS PRESENTES NO NATAL?
Para saber a resposta a estas perguntas e a muitas outras, não deixe de ler o livro que lhe recomendamos para este mês….
Este mês sugerimos o filme...
ERAGON
O Reino de Alagaësia é governado pelo maligno rei Galbatorix, um antigo Cavaleiro de dragão que traiu seu povo e seus companheiros, em busca de poder.
Quando Eragon, um garoto órfão que vive numa pequena quinta, encontra uma pedra azul, o seu destino é-lhe revelado, pois o objecto não é uma pedra vulgar, mas sim um ovo de dragão, tratando-se do último sobrevivente da raça dos dragões. Quando a dragão Saphira nasce do ovo, Eragon torna-se Cavaleiro, reúne um exército e terá de lutar contra o Espectro Durza e o exército de Galbatorix, cumprindo a antiga profecia. Arrastado para um mundo de magia e poder, Eragon acaba por descobrir que poderá salvar - ou destruir - um Império…
Este mês sugerimos Ouvir...
Bon Jovi
Bon Jovi é uma banda americana de hard rock, criada em 1983 no estado de Nova Jersey. Até hoje, já foram vendidas mais de 130 milhões de cópias de seus trabalhos. É uma das mais bem sucedidas bandas do hard rock.[ Em tounées, o grupo já passou pelos cinco continentes. O grupo é o pioneiro do estilo "MTV Unplugged.
Nascido em 2 de março de 1962, o líder e vocalista da banda, Jon Bon Jovi (John Francis Bongiovi Jr.), começou a tocar viola e guitarra aos sete anos, quando aprendeu músicas de Elton John. Em 1969, fundou sua primeira banda, chamada Raze.
Aos 13 anos, Jon Bon Jovi teve sua primeira experiência com gravação. A música gravada foi "We Wish You a Merry Christmas. Em 1978, conheceu David Bryan (David Bryan Rashbaum). Os dois fundaram uma banda de R&B chamada Atlantic City Expressway. Nessa época, mesmo sendo menores de idade, tocaram em clubes de New Jersey. Ainda na adolescência, Jon Bon Jovi tocou na banda "Jon Bongiovi and the Wild Ones.
Durante o verão de 1980, fora da escola e em empregos temporários, Jon Bon Jovi conseguiu finalmente um emprego na PowerStation Studios, uma gravadora de Manhattan. Jon fez várias demonstrações de músicas que enviou para muitas outras gravadoras, sem obter sucesso.
Em 1983 Jon gravou "Runaway", que se tornou um sucesso imediato nesse verão.
Diante do bem-sucedido single, Jon precisava de uma banda. Os futuros membros do grupo tinham-se cruzado no passado, mas a formação original não se juntou até março de 1983, quando Jon ligou para David Bryan, que chamou Alec John Such e Tico Torres. Eles conseguiram um contrato com a gravadora Polygram em 21 de janeiro de 1984, ano em que lançaram o primeiro disco, e Runaway voltou a fazer sucesso.
Anos 2010
The Circle Tour começou em fevereiro no estado americano do Hawaai, na ilha de Honolulu. Após shows sempre lotados a banda chega ao continente americano. Shows grandiosos em estádios como no Meadowloads em New Jersey.
Em França a banda deu um grande show em Paris, Depois a Tour partiu para vários shows lotados na O2 Arena em Londres.
Após quase 15 anos de espera, a banda anuncia que traria a The Circle World Tour à América Latina. Passando pelo Brasil, México, Costa Rica, Chile, Peru e Argentina.
A banda lançou em novembro deste ano os seus maiores singles "Greatest Hits". Nesta edição, a banda lançou novos singles "What Do You Got?", "No Apologies", "This is Love This is Life" e "The More Things Change". Desde já o single "What Do Yout Got?" é considerado um sucesso.
Para 2011 estão agendados diversos concertos por todo o mundo, incluindo Lisboa a 31 de Julho de 2011 no Parque da Bela Vista.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Dia Mundial dos Direitos Humanos
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Ontem foi dia da Florbela Espanca
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
A estrela de prata
Numa árvore que eu cá sei – que nós sabemos – estão uma estrela de prata e uma bola de cristal.
— O que fazemos aqui? — perguntou a estrela.
— Estamos a enfeitar — respondeu a bola.
— O que é enfeitar? — perguntou a estrela.
— É fazer vista, ornamentar, alindar... — respondeu a bola de cristal.
Passou-se um tempo e a estrela perguntou de novo:
— Porque estamos a enfeitar?
— Porque esta árvore não é como as outras. Os frutos dela são raros. Aparecem um dia, luzem o seu quê, conforme sabem ou podem, e depois são colhidos e guardados, até para o ano.
A bola de cristal tinha muita experiência de outros Natais, ao passo que a estrela era nova, de prata fresca, e não sabia quase nada. Mas tinha ouvido falar que havia estrelas cadentes, estrelas que caem do céu e no céu desaparecem, num sopro de luz.
— Não serei uma dessas? — perguntou à bola.
— Talvez sejas, talvez não sejas... Mas não experimentes.
Passou-se um tempo mais, e a estrela guardou para si aquela ideia, uma ideia pequenina. "Não experimentes", dissera-lhe a bola. E se experimentasse? Foi o que fez.
Caiu, num susto, mas como era leve, inocente e frágil, uma corrente de ar, vinda de uma porta aberta, algures, levou-a consigo.
Levou-a consigo e fê-la poisar, sem estrago, no fofo musgo.
— Olha, é a estrela da gruta — disse alguém que estava a armar o presépio.
E estrela do presépio ficou.
Donde estava, onde a puseram, via o presépio, os pastores, os reis magos, as lavadeiras com a trouxa à cabeça, as leiteiras com a bilha à cinta, os vagabundos, o moleiro, o azeiteiro e todo o povo do presépio e mais as pessoas de carne e osso, que vinham admirar aquela lindeza, sorrir para o Menino Jesus e olhar para a estrela, suspensa do alto da gruta.
Estrela de oito pontas que era, a apontar em todas as direcções, nem ela sabia para onde, brilhou imenso.
Brilhou o mais que pôde.
Para o ano, a estrela de prata já tem muito que contar à bola de cristal.
António Torrado, in história do dia
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Dia Mundial da Luta Contra a SIDA
Hoje assinala-se mais um Dia Mundial da Luta contra a SIDA, uma doença que em Portugal, desde 1983, já afectou mais 37 500 pessoas. É um dia que tem que ser relembrado por todo nós porque a síndroma da imunodeficiência adquirida (SIDA) apesar de recente, com quase três décadas, é uma epidemia e um problema à escala mundial pois até ao momento já infectou 60 milhões de pessoas dos quais 25 milhões já faleceram. Infelizmente este número de mortes não parará de aumentar e cabe a todos nós agir com consciência para minimizar a propagação da doença.
Este ano o tema escolhido está relacionado com os Direitos Humanos, visto que a discriminação de que os doentes com SIDA são alvo é um facto bem real.